Anvisa emite alerta sobre a venda de botox falsificado

Após identificar a venda de frascos de toxina botulínica falsificados no mercado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu alerta contra a falsificação do produto popularmente usado na área da estética. No Brasil, foram encontrados produtos ilegais das marcas Botox e Dysport. Ambos os casos têm rotulação em português.

Segundo a Anvisa, produtos falsificados foram identificados no lote L25049 de Dysport 300U (toxina botulínica A), válido até outubro deste ano. Segundo a empresa responsável, Beaufour Ipsen Farmacêutica, a numeração não corresponde a nenhum lote oficial produzido. Dessa forma, todos os itens correspondem a falsificações.

No caso da falsificação do Botox, o procedimento de identificação é mais complexo. A Anvisa identificou os itens falsificados no lote C7654C3 de Botox 100U (toxina botulínica A), com validade até o mês de abril de 2024. No entanto, a empresa Allergan Produtos Farmacêuticos reconhece a existência do lote. Então, a identificação deve ser feita caso a caso, através da localização de falhas na embalagem do item falsificado.

“Considerando que há unidades originais e, potencialmente, outras unidades falsificadas do mesmo lote (C7654C3F, número de registro 1.0147.0045.001-2), recomenda-se contatar a empresa detentora do registro, a Allergan Produtos Farmacêuticos Ltda., caso haja dúvidas se o produto é original”, pontua a Anvisa, em comunicado. Com a existência de frascos de Botox falsificados e originais dentro do mesmo lote, a identificação é possível a partir da análise das características do produto. “As principais diferenças entre o produto falsificado e o produto original estão na rotulagem, na bula e na embalagem”, afirma a Anvisa.

Entre os pontos destacados para identificar o item falsificado do original, estão as seguintes questões, segundo a Anvisa: a presença do selo de originalidade na caixa; o tamanho e a fonte usadas na embalagem; a logomarca da empresa sobre a tinta reativa (“raspe aqui com metal”) na caixa; o rótulo do frasco; a ausência de numeração na tampa do frasco e as Alterações na bula. Foto:  Javi_indy/Envato. (Fonte: Canaltech/Anvisa)

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