Mapeamento térmico de rotas para transporte de medicamentos – RDC 430/2020 E 653/2022

Desde a publicação da RDC 304, em 2019, seguindo com as RDCs 430/2020 e 653/2022, com a proposta de controlar e monitorar a temperatura dos produtos de carga seca, durante o transporte, tem sido um desafio para todo segmento, principalmente para as entregas no varejo. Associações do segmento farmacêutico, com o objetivo de manter a qualidade dos produtos, se reúnem, com a participação da Ita Fria, para manter o alto nível de serviços, já prestado atualmente e agregar os dados obtidos durante o mapeamento das rotas críticas.

As associações debatem com frequência os desafios de se adequarem à RDC 430 de 2020, alterada pela RDC 653 de 2022 (artigos 64 e 89), com menor impacto possível na distribuição de medicamentos, mitigando custos para que a população não seja afetada. A Ita Fria tem participado de encontros periódicos com os principais representantes do setor, Abafarma, Abrafarma, Abradilan, entre outras, para entender sobre a temperatura durante o transporte, com o objetivo de garantir a qualidade dos medicamentos que abastecem, diariamente, cerca de 92.000 farmácias, principalmente nos locais onde não há outro ponto para atendimento primário.

A Ita Fria, empresa que desafiou um cenário crítico (pandemia 2020/21) para realização do maior mapeamento de rotas, já realizado no país, mais uma vez se dedica a realizar a segunda fase do mapeamento. Desta vez, será ainda maior, considerando mais de 2000 mapeamentos, em 12 meses durante todas as estações do ano. “No Brasil, não temos estação definida para todas as regiões, todos os dias encontramos registros de inverno e verão”, afirma Eliéte Carrara, diretora da empresa e responsável pelo projeto. Os critérios de avaliação das rotas a serem monitoradas foram definidos por um comitê formado pelas Associações participantes e contemplam os cenários mais críticos das cinco regiões do Brasil.

A maior contribuição já realizada na história do nosso país, para transporte de produtos de carga seca, envolve um projeto único e grandioso de mapeamento térmico de rotas, formando um grande Banco de Dados com informações relevantes para que o cenário de distribuição destes produtos seja avaliado. Prevê que sejam coletados mais de 200 mil registros de temperatura em 133 rotas de distribuição, representando os 5.500 municípios. (Fonte: PFARMA – https://pfarma.com.br).

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